sexta-feira, 21 de novembro de 2008

À maior bandeira do mundo

Será, meu Deus, não duvido, espírito evoluído, que nasce num flamenguista?
Ou o homem nasce primata, a evolução Darwinista.

Como será, do outro lado, pobre infeliz e coitado, admirar tal beleza?
O que nos há de sobeja, há neles tanto, de inveja, perdoem minha franqueza.

Um vascuíno, boiola, a sacudir bandeirola, gritava em sua cadeira.
“Ser campeão? Que tolice! Só vim aqui pra ser vice e ver a tal da Bandeira !”

Lá no alto, engalanada, colorindo a arquibancada, entre todas a mais bela.
Ocupando todo espaço, qual beleza que Picasso conseguia numa tela.

Meus olhos humildes choram e quantos mais que te adoram, alegres, deixam no pranto,
o amor eterno e profundo de ver-te, mostrada ao mundo, nas cores do nosso Manto.

É ler a carta amorosa, é receber uma rosa, ou flor de singelo ramo,
que vem da pessoa amada, sincera e apaixonada, a nos dizer: “Eu te Amo.”

Assim é nossa bandeira, gritando à Nação inteira: “Não sou nem Jovem, nem Raça.
Sou sim, de Toda Torcida, a mais feliz nessa vida. Eu sou União da Massa.”

Eu sou a voz do meu povo, que volta a sorrir, de novo. Eu sou paixão verdadeira.
Eu trouxe a força e a sorte, mais uma glória no esporte. Eu sou a maior bandeira!!!


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