quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Secretário propõe alternativa para clubes

Enquanto o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) preferiu não se pronunciar sobre as declarações do presidente do Flamengo, Marcio Braga, de que os clubes precisam receber diretamente as verbas públicas como, por exemplo, o dinheiro da Lei Agnelo/Piva, o Ministério do Esporte comentou a questão. Segundo o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Djan Madruga, os clubes realmente precisam de mais recursos.

- Sabemos que os clubes formadores estão em dificuldade. Por isso estamos estudando uma forma de as verbas chegarem a eles. No entanto, quero ressaltar que já existe a Lei de Incentivo ao Esporte e as agremiações podem buscar recursos por meio dela - disse Madruga, citando o Pinheiros como exemplo de clube que já teve seu projeto aprovado.

Para o secretário, a briga com o COB não vai levar a nada. Ele defendeu a união dos clubes em vez de uma luta para dividir o dinheiro que o COB recebe anualmente por meio da Lei Agnelo/Piva:

- A briga tem de ser por mais recursos e não pela divisão do que é repassado atualmente.

Na semana passada, a vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Patrícia Amorim, revelou que foi elaborado um projeto de captação de recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O Rubro-Negro busca cerca de R$ 8 milhões para manter as modalidades olímpicas.

No dia 3 de fevereiro, na sede do Pinheiros, em São Paulo, será realizada uma reunião para a criação do Conselho Nacional de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos. Por meio dele, os principais clubes do Brasil vão solicitar ao Ministério do Esporte 30% da verba da Lei Agnelo/Piva.

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