O retorno de Petkovic ao Flamengo foi cercado de muita desconfiança e críticas. Mesmo assim, o apoiador garante que não se incomoda com o que fala. Pet negociou a dívida que o clube tinha com ele para poder voltar, pois, segundo ele, estava com saudade de jogar no Rio de Janeiro. As críticas dos comentaristas incomodam?
Não. Me incomodaria receber um comentário de quem entende. Mas os caras que nunca jogaram bola não me atingem porque é onda. A única coisa que incomoda é a incoerência. Um dia falam maravilhas. No outro estão falando o pior de você. É só olhar o Ronaldo. Antes batiam firme, diziam que ele não ia conseguir sem mudar, sem treinar... Agora os mesmos elogiam.
Já imaginou onde se encaixaria no time?
Não me meto na cabeça de ninguém, muito menos na do meu treinador. Cada um tem seus problemas e responsabilidades. Quero jogar e ter oportunidade de fazer o melhor possível. Até os comentaristas, que deram muitos chutes, foram unânimes ao dizer que idade não se discute. O problema é a parte física. Disposição não vai faltar. E qualidade eu tenho.
Defina em uma palavra o motivo de voltar para o Fla.
Não posso. Tem um monte de motivos. Fui ídolo do Rio, estava com saudade. Queria ter voltado anos atrás. As alegrias que vivi são grandes. Não só os gols. Teve o parabéns com mais de 75 mil pessoas no Maracanã. Entrei para a História. Mas a volta é um risco. Quem tem mais para arriscar? Eu. A torcida é passional. Hoje idolatra, mas pode vaiar. Eu mesmo já vivi essa realidade no Flamengo debaixo de muitas vaias.
A invasão no aspecto financeiro incomoda? Os valores de dívidas e salários não influenciam na relação com a torcida?
Isso é cultura brasileira. Ninguém é pago por aquilo que faz e sim pela história. Contrato é contrato, independentemente se você vai cair de produção. Só penso em fazer o melhor. Não penso no bicho, quero é ganhar a pelada. Quando estava bem, falavam em vender o clube. Quando estava mal, falavam que eu ganhava muito. Agora eu ganho pouco (risos).
Você voltou após renegociar uma dívida. Incomodou ouvir que estava comprando uma vaga?
É fácil falar isso. Não poderia voltar com um processo contra o clube na Justiça. Para ter a oportunidade de jogar tive de negociar. E eu concordei. Sempre mostrei em minha carreira que minha qualidade não mudou.
Ajudar o Adriano é uma motivação a mais no seu retorno?
Já ajudei ele quando era criança. Agora não precisa, já tem tudo (risos). Mas todo mundo se ajuda. Se o cara atrás não roubar a bola, não vou dar passes para o ataque. A falta do gol do tri só saiu porque alguém iniciou a jogada.
Defina em uma palavra o motivo de voltar para o Fla.
Não posso. Tem um monte de motivos. Fui ídolo do Rio, estava com saudade. Queria ter voltado anos atrás. As alegrias que vivi são grandes. Não só os gols. Teve o parabéns com mais de 75 mil pessoas no Maracanã. Entrei para a História. Mas a volta é um risco. Quem tem mais para arriscar? Eu. A torcida é passional. Hoje idolatra, mas pode vaiar. Eu mesmo já vivi essa realidade no Flamengo debaixo de muitas vaias.
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