sábado, 25 de julho de 2009

Mesmo rachada, diretoria do Fla quita dívidas

A transição do comando do futebol do Flamengo para Marcos Braz promete ser menos turbulenta do que se cogitava. Até a última sexta-feira, os jogadores estavam com dois meses de salários atrasados, além de premiações e luvas em casos específicos. Com um aporte financeiro de pouco mais de R$ 1,3 milhão, as luvas e premiações foram quitadas. Além disso, o mês de maio foi pago. Agora, falta apenas o mês de junho, que vence neste domingo, segundo acordo feito com o grupo.

O atraso salarial foi mais um motivo de ironia na disputa política que rachou o clube. Segundo Plínio Serpa Pinto, o futebol tende a não ter mais problemas financeiros.

Foto: Kléber Leite e Plínio Serpa Pinto

- O Delair é craque em arrumar dinheiro com suas parcerias - ironizou o ex-diretor, para depois explicar os pagamentos realizados na tarde de sexta. - A gente tinha algumas pendências com parte do grupo no que diz respeito a luvas. Mas conseguimos quitar essas dívidas. Deixamos o clube com um histórico de quatro títulos conquistados e com as finanças equilibradas.

Apesar das diferenças políticas com o presidente em exercício, Delair Dumbrosck, Plínio Serpa Pinto fez questão de desejar boa sorte ao novo vice de futebol, Marcos Braz.

Para ele, o Flamengo está acima de qualquer disputa, e o título do Brasileiro deve continuar sendo a grande meta de todos no clube:

- O Marcos é um belo companheiro, uma pessoa pela qual tenho carinho. Ele já passou pelo futebol, é bem relacionado, trabalhador, tem capacidade de gestão e experiência empresarial. Desejo tudo de bom.

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