sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Flamengo contempla passado, presente e futuro transformando ídolos em bonecos

O rubro-negro que olha aquela prateleira do quarto vazia, à espera de souvenir do clube pode começar a lustrá-la e aumentar o espaço. O GLOBOESPORTE.COM revela que o Flamengo tem na gaveta um projeto que contemplaria presente, passado e futuro com uma coleção de "minicraques" e o boneco de Adriano.

A ideia de homenagear grandes ídolos partiu do ex-vice de finanças, José Carlos Dias, e foi bem recebida pelo marketing do clube. As conversas começaram no fim de julho, mas ainda há necessidade de ajustes contratuais para que a teoria transforme-se em prática.

- Ainda estamos no início da negociação. É o começo de um projeto para valorizar os ex-ídolos - disse o diretor de marketing do Rubro-Negro, Ricardo Heinrichsen.

Inicialmente, 30 jogadores, a partir da década de 70, seriam imortalizados nos pequenos bonecos. Mas a conta caiu para 22. Dois times, do goleiro ao ponta esquerda e muitos nomes garantidos. A geração campeã do mundo em 1981 terá muitos representantes. Raul, Mozer, Adílio, Andrade, Leandro, Júnior, Nunes... e Zico.

- Lógico que o Zico estará. Não faria sentido se não estivesse. Mas precisamos sentar e conversar com ele - disse o idealizador da ideia.

Zé Carlos será o único jogador falecido que estará na lista. Do time atual, Petkovic ouviu a proposta e gostou. Julio César estaria, mas há um contrato de direito de imagem com o Inter de Milão que impede a participação dele. Romário, apesar dos 204 gols, foi descartado.

- Ele tem muita rejeição interna - disse José Carlos Dias.

Cada boneco custaria, no máximo, R$ 20. E na segunda etapa entra a integração com os patrocinadores. O clube estuda com a Olympikus a possibilidade de entregar uma camisa autografada pelos 21 ídolos - exceto Zé Carlos - a quem completar a coleção. Outra sugestão é integrar a rede de postos Ale na distribuição e venda dos produtos.

Mais um atrativo para a promoção seria o destino do dinheiro. Metade dos royalties iria para os jogadores e o restante, mirando o futuro, obrigatoriamente seria investido no Centro de Treinamento Ninho do Urubu.

- A ideia vem para resgatar um pouco o respeito obrigatório pelos nossos ídolos. Quem não está preparado para respeitar aqueles que construíram a história do Flamengo não pode ser dirigente. Queremos recuperar a história e ajudar atletas que estão necessitados – explicou José Carlos Dias.

Na noite de quinta-feira, Adílio e Julio Cesar Uri Geller, representantes do time de master do Flamengo, tiveram uma reunião para ajustar detalhes do projeto. No cronograma, os minicraques sairiam do papel e estariam nas lojas antes do Natal.

- É uma homenagem e tanto. Fico sensibilizado com isso. No meu boneco, só não abro mão da camisa 8 (risos) - disse Adílio.

Por outro lado

Mirando outra categoria de torcedor, o Flamengo também se prepara para lançar o boneco de Adriano. O clube está em conversas adiantadas com a mesma empresa que fabricou a miniatura do jogador no Inter de Milão. O Imperador para colecionadores custará cerca de R$ 100.

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