quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Guiñazu está na briga com Willians para ser o maior ladrão de bolas do Brasileiro


Roubar bolas sem cometer faltas é uma característica que ajuda na defesa e especialmente na armação de contra-ataques rápidos. Nem todos os jogadores de meio-campo, os grandes encarregados de serem os bons ladrões, conseguem ajudar a sua equipe desta forma. Entre os que estão demonstrando esta capacidade no Campeonato Brasileiro, encontram-se Willians, do Flamengo, e Guiñazu, do Internacional. O rubro-negro lidera com 111 roubadas, enquanto o colorado tem 87 e está em seu encalço.

- Que boa notícia! Não sabia disso. Na verdade, nos primeiros cinco anos de carreira, roubar bolas não era muito uma característica minha. Isso melhorou depois, quando comecei a jogar como volante pela esquerda - afirmou Guiñazu.

Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM

Willians tenta segurar a liderança nos desarmes, mas Guiñazu se esforça para "roubar" o primeiro lugar

A grande chance de o argentino assumir a liderança é o costume de Willians de levar muitos cartões e acabar suspenso. Até agora, o jogador do Fla já fui expulso duas vezes e levou 12 amarelos, enquanto Guiñazu não recebeu nenhum vermelho e contabilizou sete advertências ao todo. São seis suspensões do rubro-negro contra apenas duas do atleta do Inter. Além disso, se o colorado é titular absoluto e inquestionável da equipe gaúcha, Willians não goza do mesmo prestígio no time carioca.

Mesmo com esses problemas disciplinares e eventuais passagens pelo banco de reservas, o volante do Flamengo é o líder do fundamento no Brasileirão e explica como ser tão efetivo nas roubadas de bola.

- Como eu costumo dizer, o macete para roubar muitas bolas é se posicionar bem. E eu sou um cara de muita explosão, por isso consigo me recuperar bem. Já teve jogador que pediu para eu correr menos durante as partidas, mas não dá, né? – brincou Willians.

O argentino acredita que a atenção aos movimentos do adversário é o mais importante para ser um especialista nos desarmes e conta com a sua intuição para se destacar tanto neste quesito.

- Não existe uma fórmula para roubar a bola. Não tem isso, não. É no momento mesmo. Tem um pouco de intuição, de pensar antes no que o adversário vai fazer. É como o goleiro na hora de pegar um pênalti - comparou Guiñazu.

Pierre, do Palmeiras, foi o perseguidor de Willians durante a primeira metade do campeonato, mas uma ruptura total dos ligamentos do tornozelo esquerdo está deixando o jogador fora do time desde o início de setembro. Antes disso, ele fez 70 roubadas de bola. Atualmente, Leandro Guerreiro, do Botafogo, aparece em terceiro lugar, com 80 desarmes, e Rodrigo Souto, do Santos, em quarto, com 75.

Nenhum comentário:

Postar um comentário