segunda-feira, 9 de novembro de 2009

‘Aqui não tem sorte. Tem união e trabalho’, desabafa Marcos Braz

Se Petkovic não fizesse o gol olímpico, o Flamengo não teria vencido o Atlético-MG, no Mineirão. Houve quem justificasse desta forma o triunfo fora de casa do time carioca. E as alegações de que há “sorte demais” na campanha no Campeonato Brasileiro incomodam a diretoria.

Nos últimos 13 jogos, o time venceu nove, perdeu um e empatou três. A sequência tirou a equipe da 14ª posição e o colocou na terceira, com 57 pontos . Neste segunda-feira, dia seguinte a mais um triunfo com 57 pontos, o vice-presidente de futebol Marcos Braz atacou:

- Aqui não tem sorte. Tem união e muito trabalho. O Pet e o Adriano são importantes? Claro, respeitamos a qualidade dos dois. Mas o preponderante é a nossa união. O trabalho do Andrade é ótimo. Ele trocou o esquema e conquistou todo o grupo. A diretoria também teve “peito” para mantê-lo no comando após os maus resultados (três derrotas consecutivas) porque apostávamos no trabalho dele.

O Flamengo aboliu a palavra título do vocabulário. Jogadores, comissão técnica e diretoria não querem entrar no clima de euforia da torcida. O objetivo ainda é a manutenção no G-4. Por enquanto, a distância para o quinto colocado Cruzeiro é de três pontos. O líder São Paulo está dois pontos à frente.

O próximo jogo será contra o Náutico, domingo, no estádio dos Aflitos. O adversário está na 19ª posição, com 35 pontos, e joga as últimas fichas para escapar do rebaixamento.

- O Flamengo tem o primeiro objetivo, que é a permanência no G-4. E ainda não consolidamos isso. Precisamos descolar para a partir daí haver uma outra análise de meta. O jogo de domingo será complicado – disse Marcos Braz.

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