quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bola aérea, mais uma vez, atrapalha o Flamengo. Andrade discorda

Um atacante grandalhão posicionado entre os dois zagueiros. Essa e a fórmula perfeita para superar o Flamengo em 2010. Os três fracassos do ano tiveram essa característica. Mesmo assim, o técnico Andrade não culpou a fragilidade de Álvaro e Ronaldo Angelim no jogo aéreo pela derrota por 2 a 0 para o Universidad Católica, quarta-feira, em Santiago.

Logo aos dois minutos, após bola levantada na área, os dois defensores subiram e perderam para o argentino Morales, de 1,84m. A bola sobrou para Diaz, livre, abrir o placar e desorientar o time carioca.

- Não foi bola aérea. Os dois gols foram marcados com o pé. O que ocorreu foi falta de atenção e erro no posicionamento – disse o treinador.

O discurso apaziguador dele é diferente do que ocorreu após o Rubro-Negro perder por 2 a 1 para o Botafogo. Apesar de o Alvinegro não ter marcado gol algum com a cabeça, as jogadas começaram em cruzamentos para a área procurando o uruguaio Loco Abreu, de 1,93m. Na época, Andrade comentou que o “estilo inglês” triunfou no Maracanã.

A zaga formada por Álvaro e Angelim e contestada desde o inicio do ano. O primeiro tem 1,80m contra 1,79m do segundo. É verdade que a dupla participou – junta – da maioria da reta final do Campeonato Brasileiro, mas eles tinham o auxílio precioso de Airton (1,80m) nas jogadas altas. O volante foi vendido para o Benfica e sobraram os baixos Toró (1,69m), Willians (1,75m) e Maldonado (1,74m).

Na final da Taça Rio, domingo, Álvaro não deve jogar. Ele sofreu uma lesão na panturrilha esquerda e deve ser vetado. David é o favorito para substituí-lo porque joga no lado direito. Com Fabrício e Angelim, o Fla teria dois canhotos e o primeiro deles teve atuação insegura jogando no lado oposto contra o Universidad Católica.


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