quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vitória contra o Minas garante, no mínimo, segunda colocação para o Fla

De todos os clubes que disputam com chances reais o título do Novo Basquete Brasil, o Pitágoras/Minas certamente é o adversário que o Flamengo mais venceu nas temporadas passadas. Nos últimos treze jogos, foram treze vitórias. Mas apesar desse retrospecto favorável, todos na Gávea apontam o clássico contra o time mineiro, nesta sexta-feira, às 17h, no HSBC Arena, como o jogo mais difícil do ano até o momento, uma verdadeira decisão. Isso porque se vencer, o Rubro-Negro assegura, no mínimo, a segunda colocação na fase de classificação, mas em caso de derrota por mais de sete pontos de diferença, o time carioca cai para terceiro se ambos terminarem com a mesma campanha.

"É uma decisão. Temos duas opções contra o Minas: vencer e garantir, no mínimo, o segundo lugar, ou perder de mais de sete pontos e correr o risco de cair para terceiro pelo fato de termos vencido lá por apenas seis pontos. É um fim de semana diferente, no qual não podemos errar", explicou, sem meias palavras, o técnico Paulo Chupeta.

Com 43 pontos e 19 vitórias, contra 42 e 17 do Minas, o Flamengo só depende de suas forças para terminar na primeira colocação como também acontecera em 2009. No entanto, além de um triunfo nesta sexta em casa, o time da Gávea precisa bater o líder Brasília no Distrito Federal para alcançar seu objetivo.

"Sabemos que é uma tarefa complicada, mas vamos em busca de duas vitórias para termos a vantagem de decidir em casa até as finais. É uma semana decisiva para nós", afirmou o capitão Marcelinho.

Um dos destaques do Flamengo nos jogos contra Bauru e Assis, no fim se semana passado, Jefferson não se apega aos números recentes do confronto, mas acredita em mais uma vitória rubro-negra. Apesar de ter ficado 15 dias afastado das quadras, o ala não sentiu a falta de ritmo nos jogos no interior paulista e garante que dentro de casa o Flamengo joga com um jogador a mais.

"Realmente temos levado uma grande vantagem sobre eles nos últimos confrontos, mas não acredito nesse ditado de que o jogo deles não encaixa contra a gente. Para mim, o que faz a diferença mesmo é o fato de jogarmos em casa. Perdemos apenas uma partida no Rio diante do nosso torcedor. Eu acho que a gente tem levado sempre a melhor porque sabemos da qualidade deles e por isso entramos muito mais focados em vencer", revelou Jefferson.

E para conquistar a décima quarta vitória consecutiva diante do Minas, Jefferson sabe que o Flamengo precisa neutralizar os pivôs Murilo e Drudi, principais pontuadores do time mineiro.

"O segredo deles é o jogo dentro do garrafão. Eles jogam muito lá dentro com o Murilo e com o Drudi saindo para o chute. Temos que estar atento na defesa para essas variações", disse.

O técnico Chupeta concorda que o jogo dentro do garrafão é o forte do time dirigido por Flávio Davis, mas reconhece no argentino Facundo Sucatzky o grande armador do adversário.

"Sabemos que eles jogam o tempo inteiro com os pivôs, mas para neutralizar isso temos que tirar o primeiro passe do Sucatzky que é muito inteligente e quem faz o time jogar", alertou o treinador rubro-negro.


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