quarta-feira, 5 de maio de 2010

Rogério só pensa em classificar o Flamengo na Libertadores



Quando assumiu o comando do Flamengo, Rogério Lourenço sabia que iria contar com a desconfiança da mídia, já que seria tratado como ‘técnico interino’. Uma vitória depois, ele continua mantendo a mesma postura que teve durante toda a carreira como jogador: seguro e tranquilo.

Ciente de que vive o momento mais importante do rubro-negro no ano, o comandante da equipe quer, em primeiro lugar, garantir o futuro do time na Libertadores para, então, pensar no seu futuro.

"Para mim, em primeiro lugar, já é uma gratificação grande estar aqui à frente da equipe do Flamengo. Desde que assumi, o objetivo é a classificação, e vamos buscar isso amanhã (quarta-feira). Quanto ao futuro, à Deus pertence. Meu pensamento é somente no jogo contra o Corinthians", afirmou Rogério, que explicou manter a mesma serenidade de quando atuava dentro das quatro linhas.

"Da mesma forma que encerrei como jogador cedo, também comecei novo, com 17 anos, quando joguei como titular do Flamengo. Tive o privilégio de jogar em grandes equipes do futebol brasileiro, na seleção, então fico satisfeito com tudo o que ocorreu. Me preparei para parar, e vida que segue. Hoje fico feliz em poder ver um futebol bonito e que as pessoas fiquem felizes em ver um belo jogo", explicou o técnico rubro-negro.

Corajoso para promover uma mudança no meio de campo do Flamengo numa partida válida pelas oitavas de final da Libertadores, Rogério continua confiante no pupilo Rômulo, que estreou na competição diante do Corinthians, após receber um ‘chamado’ do treinador.

"O Rômulo é um jogador tranquilo, que está acostumado a jogar partidas importantes. E não só ele. Todos os jogadores estão preparados. Sabemos da força do Corinthians no Pacaembu, mas o Flamengo está acostumado a jogar em todos os lugares e estamos prontos para buscar o resultado", disse Rogério.

Questionado, novamente, sobre Ronaldo, o treinador do Flamengo lembrou de quando o enfrentou, ainda como jogador.

"O Ronaldo era jovem, começando no Cruzeiro, e já se via que ele era um jogador diferenciado. Por tudo o que fez e ainda faz pelo futebol, é um craque. Ele é extraordinário, e temos que ter atenção com ele. Falar dele é até repetitivo, porque representa muito para o futebol brasileiro", finaliza.


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