quarta-feira, 7 de julho de 2010

MPRJ diz que menor afirmou que Eliza morreu por estrangulamento

O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou nota nesta quarta-feira (7) em que afirma que o menor que prestou depoimento sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro do Flamengo Bruno, disse que ela teria sido morta por estrangulamento. O atleta teve a prisão temporária decretada nesta quarta e é procurado pela polícia.

Veja abaixo a íntegra da nota:

"Decretada, a pedido do MPRJ, a prisão do Goleiro Bruno

A Justiça decretou, na manhã de hoje (07/07), a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a prisão temporária de Bruno Fernandes das Dores de Souza, goleiro do Flamengo, e Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, pelo crime de sequestro (Art. 148 do Código Penal) de Eliza Samudio, ex-amante do jogador.

A medida foi tomada após depoimento de um primo do atleta, que confessou na Divisão de Homicídios do Rio ter participado do sequestro de Eliza Samudio, na noite de 04 de junho na saída de um hotel na Barra da Tijuca. Segundo o menor, de 17 anos, ela teria sido morta por estrangulamento. O adolescente foi detido, na tarde de ontem, na casa de Bruno, no Recreio dos Bandeirantes, e vai ajudar nos trabalhos de localização do corpo da vítima.

O pedido de prisão temporária, por cinco dias, foi feito pelo Coordenador da 1ª Central de Inquéritos do MPRJ, Promotor de Justiça Homero das Neves Freitas Filho, no fim da noite de ontem (06/07), ao Plantão Judiciário."

Advogado não sabe onde está Bruno

Um dos advogados do goleiro Bruno, Michel Assef Filho esteve no fórum do Rio nesta quarta-feira (7) para pegar a cópia do pedido de prisão temporária do atleta do Flamengo. Assef informou que ele não sabe onde Bruno está.

- Eu estou tentando obter a cópia do decreto de prisão porque só estou sabendo tudo pela imprensa", disse ele. Assef informou ainda que vai entrar com um pedido de habeas corpus ainda nesta quarta.

Bruno foi visto treinando pela última vez no Centro de Treinamento do Flamengo na sexta-feira (2). Ele não falou com a imprensa. Nesta terça (6) um dos advogados do escritório que defende o goleiro, Monclar Gama, disse que Bruno estava na casa no momento em que a polícia chegou para levar um menor, que prestou depoimento sobre o caso. O depoimento dele levou aos pedidos de prisão desta quarta.

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