sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Zico, Patricia Amorim e Léo Moura prestam depoimento em defesa de Bruno

A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, o diretor-executivo Zico e o lateral Leonardo Moura prestaram depoimento no julgamento do processo do goleiro Bruno, nesta sexta-feira, na 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, no Rio. Todos afirmaram ter mantido apenas relações profissionais com o jogador do Rubro-Negro, acusado pelos crimes de sequestro e lesão corporal contra Eliza Samudio, ao lado de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

O depoimento de Patricia durou por volta de 15 minutos. A dirigente do Rubro-Negro lembrou a polêmica declaração de Bruno no início deste ano, quando questionou qual homem nunca havia "saído no tapa" com a mulher. Na ocasião, Patricia advertiu publicamente o atleta pela declaração.

A dirigente reiterou que o contrato de Bruno com o Fla está suspenso, mas não sabe dizer se o jogador chegou a ser notificado da decisão.

Zico falou por cerca de dez minutos. O diretor-executivo rubro-negro disse não ter notado nenhum tipo de comportamento inadequado nos dez dias que trabalhou com o atleta, antes que fosse afastado pelas acusações do crime.

Leo Moura foi o único que afirmou ter tido contato pessoal com Macarrão, mas apenas uma vez, por intermédio de Bruno. O lateral-direito disse ter tido bom relacionamento com o ex-companheiro de clube, mas que a amizade dos dois não ultrapassava o limite das quatro linhas.

O acusado, Bruno, não pôde presenciar nenhum dos depoimentos. O goleiro desmaiou pouco antes da audiência, foi atendido no próprio local e acabou liberado pouco depois, quando os ex-colegas de clube já haviam deixado a audiência.

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