segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ataque passa a ser a 'dor de cabeça boa' de Luxa

Perguntado sobre a boa dor de cabeça que terá para escolher entre Deivid e Val Baiano, Vanderlei Luxemburgo ri, mas não abre o jogo. Uma dúvida que é fruto do trabalho do próprio treinador.

Depois que chegou ao Flamengo, Vanderlei transformou os dois atacantes, antes criticados, em esperanças de gol. Ambos chegaram fora de forma, mas agora que deixaram alguns quilos para trás, têm mostrado fome de gols. Até o dia do clássico contra o vasco(2 divisão), domingo, no Engenhão, os dois terão tempo para fazer a cabeça do técnico.

Deivid se mostra, nos números, mais participativo do que o concorrente, que é mais eficiente. Em 12 jogos, o camisa 99 chutou 28 bolas para o gol. Dessas finalizações, 13 foram em direção ao gol, e 15, para fora. O atacante balançou as redes quatro vezes. Com o novo comandante, ele já perdeu três quilos. Mas ainda precisa perder um pouco mais.

Val Baiano chutou a gol apenas 14 vezes, nas 12 partidas que disputou. Em sete oportunidades, a bola foi em direção ao gol. O camisa 9 foi quem mais sofreu com a torcida. Diferentemente de Deivid, que demorou cinco jogos para fazer seu primeiro gol, Val Baiano amargou dez rodadas de jejum. Só reencontrou as redes após a chegada de Vanderlei. E quando desencantou, fez três gols em duas partidas. Contra o Internacional, ficou fora por causa de um estiramento na panturrilha direita. Mas ele corre contra o tempo para estar à disposição da comissão técnica para o clássico.

Apesar do choque que Vanderlei deu nos jogadores, o treinador não quer ser tratado como a solução dos problemas do Flamengo. Após a vitória de sábado sobre o Internacional por 3 a 0, o técnico rubro-negro deixou os méritos todos para os jogadores.

“São eles que ganham. O time está predisposto a fazer o que peço. A vitória pertence aos jogadores. Sempre falo que técnico ajuda a ganhar campeonato, mas quem vence a partida são os jogadores”, disse o treinador, que afirmou estar focado nos resultados imediatos para garantir o futuro. “O Flamengo tem um projeto além do futebo, de mudar o local de trabalho. Tenho feito reuniões, mas o maior projeto é jogar bola e ganhar. Se cair, ano que vem não tem projeto”, completou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário