segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Negueba vive dia de estrela e sente na pele o peso de ser profissional do Fla

A estreia de Guilherme Negueba no profissional do Flamengo não foi como o jogador esperava, já que o time perdeu por 1 a 0 para o Atlético-PR, em Volta Redonda. O desempenho do meia, no entanto, no entanto, rendeu elogios do técnico Vanderlei Luxemburgo. Ele disse que o atleta, de 18 anos, é "audacioso" e “não tem medo de cara feia”.

Nesta segunda, Negueba também recebeu palavras de carinho de muitas outras pessoas. O jogador, que ainda leva duas horas de ônibus desde sua casa, em Inhaúma, para o CT, em Vargem Grande, viveu um dia de estrela e sentiu na pele o que é ser um profissional do Fla.

- Recebi muitos "parabéns" depois do jogo. Meu celular não para de tocar. Recebo os elogios do Luxemburgo como um grande incentivo. Vindo dele, não é para qualquer um (risos). Está sendo um sonho para mim - disse ao GLOBOESPORTE.COM.

O meia contou que ainda não teve tempo para conversar com Luxemburgo depois da partida, mas antes do jogo o treinador teve a preocupação de dar apoio e pedir que ele jogasse "como se estivesse na rua".

- Depois do jogo, ele conversou com o grupo todo junto. Mas antes da partida ele falou comigo e disse para eu entrar tranquilo, fazer o meu jogo, o que eu sempre fiz na base. Disse para eu jogar como se estivesse na rua.

Guilherme Negueba espera agora ter mais oportunidades nesta reta final do Brasileiro e ajudar o Rubro-Negro na luta contra o rebaixamento. Disposição e motivação ele garante que não vão faltar.

- Para mim, estes quatro últimos jogos serão como finais de campeonato. Mas todos os jogadores estão empenhados em conseguir tirar o Flamengo desta posição o quanto antes.

Guilherme Negueba em lance do jogo entre  Flamengo e Atlético-PRGuilherme Negueba em ação contra o Atlético-PR (Foto: Maurício Val / Vipcomm)

O meia, que oficialmente ainda faz parte do grupo dos juniores, não sabe qual será o seu futuro após o término do Brasileiro. A vontade dele é poder continuar entre os profissionais e ganhar cada vez mais experiência.

- Não sei como será no ano que vem porque ainda faço parte do time de juniores. Claro que gostaria de continuar com o grupo profissional, mas se tiver que jogar as competições na base não será problema nenhum.

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