segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Fla se protege com contratos longos e agrada comissão técnica

Atualmente, no mercado do futebol, é muito incomum um jogador se manter em um só clube por muito tempo. No entanto, os que conseguem segurar seus elencos por mais de uma temporada já mostraram o quanto isso dá resultado. Depois de avançar bastante de alguns anos para cá neste sentido, o Flamengo iniciou 2011 com uma postura extremamente profissional: fechando contratos longos com seus novos jogadores.

Desta maneira, o treinador Vanderlei Luxemburgo, que havia afirmado ano passado, logo em sua apresentação, que interessaria à ele apenas jogadores engajados com seu projeto no Flamengo, mostrou-se confiante logo no início da temporada. Afinal, a postura de contratações já mudou no Rubro-negro.

"O Flamengo precisa caminhar (para se fortalecer) e estamos fazendo isso. Estamos buscando contratações onde o clube compra o direito federativo dos atletas e estabelece um contrato longo. Até no contrato dos jogadores que assinaram por um ano, temos cláusulas que nos permitem a compra do atleta, com prioridade. Estamos trabalhando dessa maneira para o Flamengo não perder no futuro. Para chegar amanhã e não perdermos na parte técnica e na financeira", disse o técnico.

E não foi só com os jogadores de fora que o Flamengo mudou a postura. Para exemplificar a nova metodologia rubro-negra, o treinador citou o caso do zagueiro Welinton, que voltou a ter seus direitos vinculados ao clube.

"Por exemplo, o Flamengo recomprou os direitos federativos do Welinton. Isso é uma proteção. Se por um acaso, no futuro, o clube vender o jogador, poderá fazer caixa para recompor o seu elenco".

Mas não é só com os que chegam que o Flamengo adotou uma postura diferente. Como pretende contar com um elenco já definido antes do início da temporada, a comissão técnica rubro-negra fez questão de explicar que alguns atletas, ainda com vínculo, trabalharão no Rio de Janeiro ao invés de ir para Londrina e estarão livres para negociar com outros clubes.

"Alguns jogadores nossos ficarão treinando aqui, liberados para negociar com outros clubes. Mas isso não quer dizer que a carreira deles acabou. Com a experiência que tenho no mundo do futebol, digo que não representa isso. Eles seguirão sua vida profissional em outro clube, sem problemas".


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