terça-feira, 29 de março de 2011

'Fiquei frustrado, não magoado', afirma Chupeta sobre saída do time do Fla

Paulo Chupeta, ex-técnico de basquete do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza)
Pouco mais de três meses após sua saída da equipe profissional do Flamengo, o ex-treinador e atual diretor das categorias de base do rubro-negro Paulo Chupeta falou com exclusividade ao LANCENET! e dentre algumas afirmações, disse que foi procurado por dois times grandes do basquete brasileiro.

Para Chupeta, o que importa agora é colher os frutos do trabalho da base.


Veja a entrevista exclusiva com Paulo Chupeta:



Como você está em seu momento atual,  responsável por coordenar as categorias de base do Flamengo?

Paulo Chupeta: Para mim está tranquilo. Comecei na base, minha trajetória vem desde as categorias iniciais. Estou motivado. Em três meses de trabalho temos três equipes fortes. Aceitei bem o convite para o novo cargo pois quero ter a realização de colher os frutos lá na frente.

Você já começou a colhê-los? Já existem revelações?

P.C.: Sim. Temos três jogadores na Seleção Brasileira e três na Seleção Carioca. Os destaques são Marcelão, de 18 anos e 2.05m,  Douglas, de 15 anos e 2.03m, que está na Seleção sub-15, Léo, que joga na sub-16 e tem 1.94m,  além de Danielzinho, que jogou também na sub-16 e sub-17.

Apesar de sua motivação em trabalhar com os garotos, existe a vontade de voltar a treinar times profissionais?

P.C.: Se disser que não, estarei mentindo. Assim que sai da equipe principal do Flamengo, recebi duas propostas (Chupeta não quis revelar de quais times partiram os convites). Por enquanto, estou tranquilo. Nos últimos anos me afastei da minha família, tive dificuldades em ver o crescimento das minhas filhas. Agora estou feliz em recuperar a fase perdida e estar mais próximo de meus familiares.

Por que o Flamengo foi procurar um técnico estrangeiro após a sua saída, o natural não seria o João Batista (auxiliar) ter assumido?

P.C.: Quando o técnico é demitido, é normal que seu auxiliar assuma o time, mesmo temporariamente. Entretanto, assim que fui afastado, criei uma barreira para me isolar destas questões. O Flamengo foi buscar um técnico de nível. O Gonzalo Garcia foi assistente do Sérgio Hernández em Pequim-2008, quando os argentinos conquistaram o bronze.

O Flamengo vem fazendo um bom papel nas competições nacionais, mas quando chega na Liga das Américas, principal competição do continente, a equipe não reproduz o bom desempenho dos jogos no país. Por quê?

P.C.: A questão é o calendário. Quando a Liga das Américas começa, os times do Brasil estão em início de temporada, enquanto das demais equipes do continente já estão disputando competições, apresentando um ritmo de jogo.

Quando você recebeu a notícia de que estava afastado da equipe profissional do Flamengo afirmou que ficou supreso. E agora, existe alguma mágoa ainda?

P.C.: Fiquei surpreso na época pois recebi a notícia no período do Natal e já havia uma reunião marcada para elaborar os projetos para 2011. O sentimento foi de frustração, não de mágoa, pois recebi uma boa força da direção.

Por fim, há algum conselho ou algo que você queira dizer aos jogadores profissionais nesta reta final de NBB?

P.C.: O grupo deve ficar unido e focado para conquistar o título e representar a nação, que como sempre digo, é o nosso sexto jogador em quadra.



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