sábado, 4 de junho de 2011

A infiltração, a boca e liderança do goleiro Felipe no Flamengo


Vanderlei Luxemburgo e Felipe no treino do Flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
No Flamengo, o peixe pode até morrer pela boca, como diz o ditado, mas se salva pelas mãos. É o caso do goleiro Felipe. Vanderlei Luxemburgo brincou com o fato de o jogador dar declarações fortes ainda em campo depois das partidas, mas exaltou a postura de liderança do camisa 1. E revelou uma história curiosa.

- Na final da Taça Rio contra o Vasco ele não voltaria do intervalo, pois estava com dores no ombro. O Felipe tomou injeção, infiltração, chorou e eu preparei o Paulo Victor. Ele falou que ia continuar. Isso passa uma situação de quem quer conquistar. Para ganhar campeonato, tem que jogar com dor, no sacrifício. Essa é a diferença dos jogadores campeões – declarou Luxa.

Felipe é o único jogador do elenco que disputou todas as 29 partidas da temporada, incluindo dois amistosos na pré-temporada. O goleiro sofreu 22 gols. E, em alguns jogos, como na eliminação para o Ceará na Copa do Brasil, o jogador deixou o campo cercado de microfones e com declarações fortes. Na ocasião, ele detonou o árbitro Sandro Meira Ricci.

- Tenho conversado com o Felipe. Disse que o maior prejuízo dele não é agarrar, é falar. Igual ao Marcão, do Palmeiras. Dizia para ele parar de falar no caminho até o vestiário (risos). Mas dentro do gol os dois são fantásticos. Felipe é uma liderança que surge no grupo do Flamengo – completou Luxa.



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