quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Preparador físico garante fôlego do Fla: ‘Estaremos no nível do Potosí’



Léo Moura no treino físico do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O preparador físico Antônio Mello faz uma avaliação positiva e otimista dos dois primeiros dias do Flamengo em Sucre, na Bolívia. Segundo ele, os jogadores estão reagindo bem aos treinos a 2.800 metros acima do nível do mar. O jogo contra o Real Potosí, dia 25, pela pré-Libertadores, será a 4 mil. Com mais uma semana de preparação, inclusive com uma atividade no local da partida, Mello assegura que o grupo estará nas mesmas condições do adversário.

- No primeiro dia de trabalho, a resposta é a pior possível e isso contraria todos aqueles que decidem chegar muito em cima do jogo. No segundo dia, já existe uma melhora muito grande. Fizemos exercícios de curta duração e houve uma evolução muito satisfatória. A cada dia ela será maior ainda. E, com certeza, estaremos no mesmo nível do Potosí no dia do jogo.

No treino da tarde de quarta-feira, o grupo treinou conclusões no Estádio Patria e encontrou dificuldades para acertar a calibragem no início. Nos 2.800 metros de Sucre, a bola viaja mais rapidamente do que ao nível do mar. O que se viu no começo do treinamento de finalizações foram várias bolas isoladas. Aos poucos, o desempenho melhorou.

Os volantes e zagueiros do Flamengo trabalharam cortes de cruzamentos num período do treinamento. Welinton, ofegante num intervalo, reconheceu estar sofrendo com o ar rarefeito.

- A recuperação é mais lenta - disse o zagueiro.

Antonio Mello desaprova jogos nestas condições.

- A altitude é um doping natural. Não respeita as condições normais da grande maioria dos clubes de futebol do mundo.

O grupo rubro-negro descansou na manhã desta quinta-feira. À tarde, às 16h30m (18h30m no Brasil), os atletas voltam a trabalhar. No domingo, haverá um treino no estádio Victor Agustín Ugarte, local do jogo de ida contra os bolivianos.


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