domingo, 8 de abril de 2012

Arnaldo Cézar Coelho não vê pênalti em Feltri: ‘Dobrou o joelho e se jogou’

A reclamação da coisa maldita(vasco) sobre a atuação do árbitro Wagner dos Santos Rosa, na derrota por 2 a 1 para o Flamengo, pela sétima rodada da Taça Rio, foi extensa. Após o apito final no Engenhão, na noite deste sábado, os primeiros a reagirem foram Eduardo Costa e Rodolfo, que partiram para cima do juiz e foram contidos pelos policiais. Em seguida, foi a vez do presidente do clube, Roberto Dinamite, invadir o gramado para dizer que o Cruz-Maltino foi roubado. Ainda na saída de campo, Diego Souza, Fagner e Fellipe Bastos também se queixaram sobre a equipe ter sido prejudicada. A revolta chegou à arquibancada, e as torcidas quebraram 122 cadeiras. Mas para o ex-árbitro Arnaldo Cézar Coelho, nada justifica os protestos vascaínos.

A principal reclamação do vasco é a não marcação de um pênalti de Welinton sobre Thiago Feltri, aos 29 do segundo tempo. Quatro minutos depois, novamente o lateral cruz-maltino pediu falta na entrada da área após dividida com Marcos González, mas foi punido com o cartão amarelo por simulação, o que também irritou os vascaínos.  Arnaldo concordou com o árbitro.

- Na minha opinião, não foi pênalti. Não foi nada. Ele dobrou o joelho e se jogou, assim como fez no lance seguinte - analisou Arnaldo, que concordou com a penalidade assinalada de Fernando Prass sobre Léo Moura, no fim da partida.

O ex-árbitro criticou as reclamações e condenou o comportamento de Eduardo Costa e de Rodolfo. Segundo ele, o juiz deve relatar o caso na súmula e os jogadores serem punidos.

- O árbitro pode ter errado, mas é ele quem manda, os jogadores não tem nada que reclamar. Ele só não foi agredido porque o policiamento agiu. O juiz tem que colocar na súmula e os jogadores serem enquadrados, o Eduardo Costa e o Rodolfo. Nada justifica aquela atitude. É um absurdo. Isso acontece por causa da impunidade. Se pega oito jogos de suspensão, não fazem mais isso.

Confusão Vasco x Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo) 
Vascaínos vão em direção ao juiz, que é protegido por policiais (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
 
 
 
 

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