sexta-feira, 6 de abril de 2012

Polícia é chamada para encerrar protesto na porta do hotel do Fla

Pela manhã, membros de uma torcida organizada do Flamengo foram até o Ninho do Urubu e protestaram contra o time, jogando ovos e pipoca no ônibus do clube. Na noite desta sexta, integrantes de uma outra facção organizada rubro-negra fizeram uma nova manifestação, desta vez na porta do hotel que serve de concentração ao Flamengo. Os torcedores, que carregavam faixas, batucaram e gritaram palavras de ordem. A gerência do hotel chamou uma patrulha da Polícia Militar para encerrar o protesto, alegando que os hóspedes estavam sendo incomodados. Com a chegada dos policiais, o grupo cessou a manifestação de maneira pacífica.

Hotel Flamengo Windsor Barra (Foto: Eduardo Lamas / Globoesporte.com)Hotel que serve de concentração ao Flamengo (Foto: Eduardo Lamas / Globoesporte.com)
 
Chefiada por José Pinheiro, a equipe de segurança do Flamengo é formada no total por cinco pessoas, que têm ainda o apoio dos seguranças do hotel. De acordo com Pinheiro, o contingente não foi aumentado por conta do momento de crise por que passa o Flamengo. O chefe da segurança garantiu ainda que não planeja pedir auxílio à Polícia.

O Flamengo vive situação delicada na Taça Libertadores. Para avançar às oitavas de final, o time precisa vencer seu último jogo na fase de grupos, contra o Lanús, na próxima quinta, no Engenhão, e ainda torcer para que Olimpia x Emelec, no mesmo dia, termine empatado.

Neste sábado, o Mengão joga o clássico com o vasco no Engenhão. Se vencer, o Fla, dependendo dos demais resultados da rodada, pode garantir a classificação à fase semifinal da Taça Rio com uma rodada de antecipação.

Cobrança da presidente

Na tarde desta sexta-feira, a presidente Patricia Amorim esteve na concentração. Acompanhada por outros dirigentes, ela pediu a palavra e questionou os últimos resultados. Durante a reunião, Patricia exigiu maior comprometimento dos jogadores e reforçou o discurso da grandeza do Fla. O vice de futebol Paulo Coutinho e o vice jurídico Rafael de Piro também discursaram. O técnico Joel Santana não participou da conversa porque não foi convidado.

Ronaldinho permaneceu calado durante todo o tempo. O único que falou em nome do grupo foi o atacante Deivid. Ele disse que o elenco é unido, mas reconheceu os fracos resultados do ano.

- Estamos prontos para resolver essa situação. Não existe apenas um culpado, mas sim todo o grupo. Temos um compromisso com a torcida para mudar essa situação – disse o camisa 9 na frente de todos.



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