quarta-feira, 20 de junho de 2012

Diante de ironia de advogada de R49, Fla teme novo insucesso jurídico

O Flamengo apresentou uma nova cartada na briga judicial contra Ronaldinho Gaúcho, mas ainda não tem a certeza de que será o esperado tiro de canhão prometido pelo departamento jurídico. Pelo contrário. Na última terça-feira, o departamento jurídico rubro-negro entrou com ação pedindo uma indenização ao jogador do Atlético-MG no valor de R$ 40 milhões, mesmo montante exigido pelos advogados de Ronaldinho. E, ao mesmo tempo em que representantes do ex-camisa 10 desdenham da ação, o próprio clube não tem garantia do sucesso da manobra. Até o fim da tarde desta quarta, o juiz que está encarregado de analisar o caso não deu nenhum parecer, o que deve acontecer nesta quinta. O Rubro-Negro teme que o pedido nem mesmo seja aceito.

O Flamengo alega que o dinheiro é para ressarcir o clube do prejuízo que o craque causou com o fracasso de sua passagem.

- Eu ainda nem sei o que estão pedindo, não tive acesso aos autos. Nada que vem do Flamengo me preocupa. Se tivessem alguma coisa muito pautável, já teriam cassado a liminar, não é? – disse Gislaine Nunes, advogada de Ronaldinho Gaúcho, por telefone.

O Flamengo cita ainda no processo que o clube só firmou, mesmo sem a ajuda da Traffic - empresa que inicialmente era responsável por parte dos salários do jogador -, novo contrato com Ronaldinho em janeiro deste ano porque ele teria ameaçado não participar da Libertadores.

Até agora, as investidas do Rubro-Negro têm sido em vão. Primeiro, foi uma notificação ao Palmeiras ameaçando cobrar do clube uma indenização de R$ 325 milhões caso acertasse com Ronaldinho Gaúcho. No documento assinado pela presidente Patricia Amorim, o Flamengo dizia ter indícios da negociação. Três dias depois, o jogador acertou com o Atlético-MG.

Depois, foi a vez de o vice-jurídico do Flamengo, Rafael de Piro, revelar a existência de um exame que apontava álcool no sangue de Ronaldinho. O médico José Luiz Runco negou que existisse a tal prova, e os advogados do jogador devem entrar com um processo por danos morais.


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