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Minas Gerais -  O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi marcado para o dia 19 de novembro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O atleta e mais seis réus respondem pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio. A juíza Marixa Fabiane Rodrigues, da comarca de Contagem, será responsável pelo julgamento. 

Sete pessoas foram indiciadas pelo desaparecimento de Eliza, em Minas. Continuam presos Bruno, o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor do crime.

Os três respondem por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Bola, por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Segundo a polícia, partes do corpo de Eliza foram entregues para cachorros e os ossos da vítima, concretados. 

Bruno Fernandes é acusado de ter mandado matar, em junho de 2010, Eliza Samudio, com quem teve um filho em uma relação extraconjugal. Para a polícia, o crime foi cometido porque o jogador não queria reconhecer a paternidade da criança. Ele está preso na penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG), e diz ser inocente.

Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010, quando deixou um hotel no Rio de Janeiro e foi ao sítio do atleta, em Esmeraldas (MG). Ela viajou com o filho, Bruno, então com quatro meses. O jogador, à época, não concordava em assumir a paternidade da criança. Segundo amigos da jovem, Eliza teria ido ao sítio em busca de acordo sobre o reconhecimento do filho.