segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Eduardo Bandeira de Mello: ' Temos um time de executivos '



Eduardo Bandeira de Mello

Idade: 59

Carreira: Executivo do BNDES por 25 anos

No Flamengo: Membro do Conselho de Administração entre 2007 e 2009




A profissionalização do Flamengo é a diretriz que norteia a campanha de Eduardo Bandeira de Mello. Os modelos de administração das grandes empresas é tido como o exemplo a ser implantado pelo candidato de chapa Fla Campeão do Mundo. Substituto de Wallim Vasconcellos, que teve a candidatura impugnada, o postulante ao cargo aposta em uma equipe composta por executivos do mercado para convencer o torcedor que ele poderá assumir a gestão do clube no próximo triênio.

Sócio do Rubro-Negro há 34 anos, Bandeira de Mello acumula passagem pelo Conselho de Administração entre 2007 e 2009.

Quem é Eduardo Bandeira de Mello?


Eu sou torcedor do Flamengo desde sempre. Sou sócio do clube há 34 anos e a participação na vida política do Flamengo aconteceu por meio da presença nas reuniões do Conselho Deliberativo. Tive uma curta passagem pelo Conselho de Administração entre 2007 e 2009. Sou sócio do Flamengo porque sou torcedor. Frequento o Maracanã desde muito garoto. Primeiro fui com meu pai, depois com meus irmãos e depois passei a levar meus filhos. Sou torcedor de arquibancada até hoje. Sempre preocupado com as coisas do Flamengo. E agora a oportunidade surgiu.

Qual é o carro-chefe da campanha?


É a equipe que nós temos e a proposta de modernidade e foco na gestão. Queremos a profissionalização do clube. Temos uma equipe de executivos bem-sucedidos na vida empresarial. Ao anunciar um vice-presidente eu me sinto como se fosse o Presidente da República anunciando um ministro. Esse nosso time poderia compor um ministério da República ou secretariado importante. O Flamengo nunca teve em sua administração pessoas do calibre, da competência e da credibilidade desses vice-presidentes que estamos anunciando aos poucos.

E qual o planejamento para o futebol do Flamengo?


Não foge à regra que norteia nossa ideia para as demais atuações no clube. É o carro-chefe e será profissionalizado também. Ele terá um vice-presidente que vai compor o comitê gestor do clube com os outros vice-presidentes. O futebol terá um diretor executivo remunerado, responsável pelo futebol, que fará parte, assim como, desse comitê. Vamos ouvir sempre Zico, que é o nosso maior inspirador e entendemos que é a figura mais ilustre da História do Flamengo. Entendemos que não podemos fazer nada no futebol sem ouvi-lo. Fato que está nos apoiando e está disposto, de maneira não remunerada, a nos ajudar.

Quais são os planos para o Maracanã?

Nossa ideia é a de que o Maracanã seja o estádio da torcida do Flamengo. Em princípio não concordamos com a restrição imposta ao clube de não participar do processo de licitação, mas entendemos também que quem vencer não conseguirá fazer o estádio rentável sem a presença do Flamengo. O clube sempre foi o trem pagador do Maracanã. Ao longo dos 62 anos de existência do estádio, os maiores públicos do aconteceram em jogos do Flamengo. O clube está presente na História do estádio desde a construção. Seja por meio dos impostos pagos pelo torcedor ou através da receita de bilheteria e das taxas pagas provenientes das receitas dos jogos do time.

Como resolver o problema das dívidas do Flamengo?


Isso é uma preocupação grande que temos. Nosso homem da reestruturação da dívida será o professor Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central e que lidou com a dívida externa na época mais barra pesada que remonta às negociações com o FMI e o Clube de Paris. Ele irá presidir o conselho gestor da dívida do Flamengo. Os números contábeis do Flamengo não são confiáveis. Nosso último balanço aprovado foi em 2010, e mesmo assim aprovado com ressalvas gravíssimas. A própria empresa de auditoria contratada pelo clube colocou ressalvas. Sabemos que há dívida fiscal, trabalhista, com fornecedor e tudo isso será equacionado nesse projeto que gerenciado por Carlos Langoni.



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