quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Goleada rubro-negra começou na arquibancada e terminou no campo


Não foi apenas uma vitória, foi um show rubro-negro no Maracanã. Uma goleada que começou nas arquibancadas, com a presença maciça e empolgada da torcida (pelo menos 80 por cento do estádio), e terminou no campo, com uma exibição quase perfeita. É importante que se diga que a vitória por 4 a 0 começou com um gol irregular. Hernane estava em posição de impedimento quando André Santos cobrou uma falta sofrida por Paulinho, levantando a bola na área. A jogada deveria ter sido interrompida ali, mas o assistente Emerson Augusto de Carvalho não marcou. E Hernane acabou aproveitando a infelicidade de Marcelo Mattos, que cabeceou a bola em cima de Rafael Marques ao tentar afastar.

É importante também que se diga que o Flamengo já era superior ao seu adversário naquele momento e que Carlos Eduardo desperdiçara uma oportunidade clara, dois minutos antes. Esta supremacia ficou ainda maior a partir do primeiro gol. Paulinho, inspirado, continuou desequilibrando nas jogadas pelo lado esquerdo. E foi por ali que começou a desenhar o segundo gol. Aos 33 minutos, recebeu passe de André Santos, nas costas de Gilberto e chutou colocado na saída de Jefferson. O goleiro alvinegro conseguiu salvar, mas o rebote chegou novamente aos pés de Hernane. E o artilheiro não desperdiçou.

Apesar da vantagem, era cedo para dizer que o jogo estava decidido. Oswaldo de Oliveira trocou Marcelo Mattos por Sassá no intervalo e o Botafogo voltou com uma formação mais agressiva.

Mas faltava atitude. A atitude que os jogadores do Flamengo mostravam, procurando fazer um pouco mais do que a obrigação. Logo no primeiro contra-ataque, aos 12 minutos, André Santos recebeu pela esquerda, novamente nas costas de Gilberto, e fez o cruzamento. Dória, no meio da pequena área, não marcava ninguém. E Hernane cabeceou no cantinho esquerdo de Jefferson, matando qualquer chance de reação alvinegra.

A vitória fácil virou goleada quando Hernane escapou num contra-ataque, lançado por Carlos Eduardo, e sofreu pênalti de Dória, que acabou expulso. Poderia ter tentado marcar o quarto gol, mas o deu de presente para Leonardo Moura, o aniversariante do dia. Léo cobrou com categoria, deslocando Jefferson e fechando a festa rubro-negra.

O time agora espera o vencedor do confronto entre Goiás e  coisa maldita, vasco para conhecer seu adversário na semifinal. O sonho do título e de uma vaga na Libertadores do ano que vem continua mais vivo do que nunca.



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