quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Presidente do Flamengo diz que torcida está orgulhosa com pagamento de dívidas

Eduardo Bandeira de Mello Arena SporTV (Foto: Reprodução SporTV) Com o Flamengo na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, a diretoria do clube sofreu pressão pela contratação de jogadores consagrados. Entre os nomes especulados, Robinho, que fechou o Santos, e Fred, do Shaktar Donestk (Ucrânia). Mas com o fechamento da janela de transferência na quarta-feira, o clube não anunciou reforços. Eduardo Bandeira de Mello, presidente do clube, sempre ressaltou que não faria loucuras que pudessem comprometer financeiramente a gestão. Em entrevista ao “Arena SporTV”, o mandatário rubro-negro reafirmou que tem o compromisso com o pagamento das dívidas e garantiu que os torcedores se sentem honrados com a política dos atuais dirigentes em sempre honrar as suas obrigações.

- Qualquer medida irresponsável que você tome em um momento, em um curto prazo, ela vai se refletir mais na frente. Vamos dizer que eu ficasse tentado a cometer uma loucura e contratasse um time novo, com jogadores consagrados, que daqui a pouco eu não poderia pagar. Isso ia me trazer alguns resultados imediatos dentro de campo, mas que certamente não seria sustentável em um longo prazo (...). Os torcedores têm orgulho de ver o seu clube se tornando um clube cidadão, que paga os impostos e procura pagar todos os seus compromissos, seja com atletas, fornecedores e interlocutores de uma maneira geral hoje em dia. É impressionante como isso representa orgulho para os torcedores do Flamengo e acredito que isso não seja diferente nos outros clubes.

Eduardo Bandeira de Mello garantiu que o Flamengo é administrado de forma profissional, mesmo tendo dirigentes que não são remunerados. Porém, mesmo com o profissionalismo, o presidente lembrou a paixão do torcedor pesa na hora de tomar decisões.

- Gestão profissional vários clubes praticam, inclusive o Flamengo. O Flamengo é totalmente gerido por profissionais. O presidente e os vice-presidentes são amadores, não recebem para estar lá, mas funcionam como se fosse um conselho de gestão de uma empresa, de uma sociedade anônima. Os dirigentes estão lá para formular diretrizes, estabelecer regras de longo prazo, definir estratégias e cobrar resultados (...). O Flamengo não é um clube-empresa, mas é administrado como se fosse. Agora a diretriz se dá de acordo com a paixão do torcedor. Afinal de contas todos nós somos torcedores. E eu mais do que ninguém.


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