segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Vice do Flamengo, sobre venda de Hernane: 'Estamos prontos para ir na Fifa'



As imagens da festa árabe na chegada de Hernane (Foto: Divulgação/ nassr.com)

O Flamengo está em um imbróglio com o Al Nassr, da Arábia Saudita, por conta da venda do atacante Hernane. Até agora, o clube árabe ainda não efetuou o pagamento da primeira parcela da transferência do jogador, fato este que deveria ter acontecido até o início deste mês. De acordo com Rodrigo Tostes, vice-presidente de finanças do Rubro-Negro, o Al Nassr foi notificado na última sexta-feira e, caso o débito não seja quitado ainda nessa semana, a Fifa será acionada. Ainda de acordo com o dirigente, apenas duas possibilidades existem: o retorno do Brocador à Gávea ou o pagamento da compra pelos árabes.

- O Flamengo notificou o clube na sexta-feira, estamos aguardando o recebimento do valor ainda essa semana. E já estamos com todas as medidas jurídicas cabíveis sendo preparadas para entrar efetivamente na Fifa e buscar os nossos direitos, caso não seja paga a parcela que nos foi prometida essa semana. O Flamengo precisou correr esse risco (demora do pagamento por parte do Al Nassr). Era uma boa proposta e estamos aguardando receber o dinheiro. Não tenho dúvida alguma de que, ou nós vamos trazer o atleta de volta, ou o Al Nassr vai pagar o valor que deve - afirmou o dirigente, à Rádio Tupi.

 Caso o Flamengo realmente entre na Fifa em busca dos direitos pela venda do Hernane, Rodrigo Tostes acredita em uma definição rápida. São R$ 14 milhões referentes à negociação do atacante que ainda não foram pagos, e o Rubro-Negro, desta maneira, não pode receber os R$ 7 milhões aos quais tem direito.


 
Hernane pode até voltar ao Fla se árabes não pagarem (Foto: Rossana Fraga/ LANCE!Press)

- Estamos bem assessorados juridicamente. O departamento jurídico, nesse um ano e meio, já comprovou uma eficiência fora do comum. Com todos os problemas que a gente encontrou, tudo que já foi resolvido, posso dar aqui diversos exemplos. Então, a gente confia que o problema será resolvido em um curto prazo - concluiu o dirigente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário