terça-feira, 17 de março de 2015

Olho vivo


Sentados lado a lado, os presidentes da Federação e do vasco sanitário assistiram, no gabinete do segundo, no galinheiro de  São Januário, à goleada cruzmaltina no domingo. A cena evidencia mais que a amizade entre os dois veteranos cartolas. Espelha, na verdade, a aliança política que os une e impede que o futebol do Rio progrida, enxugando esse Estadual inchado e desinteressante, que faz com que 70% dos jogos sejam deficitários.

Dá pra imaginar situação semelhante com Peter Siemsen ou Eduardo Bandeira de Mello? Claro que não. Porque a dupla Fla-Flu é o principal alvo de Rubinho e do ex-deputado, seu parceiro. Apesar de muito desvalorizado, nos últimos anos, o título do Estadual sempre cai bem e ajuda a embalar o início da temporada. Se não conquistá-lo este ano, o anão  da Colina chegará a 12 temporadas sem levantar o seu caneco (prazo idêntico ao de seu maior jejum, de 1958 a 1970).

Tomara que, se o vasco sanitário for o campeão de 2015, não haja mais lances suspeitos como o pênalti inventado a seu favor, já nos acréscimos do jogo contra o Bonsucesso (vitória por 1 a 0, graças à penalidade mal marcada). Qualquer lance duvidoso a seu favor, nas finais, será fatalmente atribuído a mais uma manobra da Federação para proteger o seu grande aliado.

A conferir.


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