sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Novo vice de futebol do Fla, Biscotto fala em brigar por título neste ano


O Flamengo apresentou seu novo vice-presidente de futebol na tarde desta sexta-feira, na Gávea. Gerson Biscotto chega para trabalhar ao lado de Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol. Desde a saída de Alexandre Wrobel - atual vice de patrimônio - em junho, a pasta vinha sendo comandada pelo Conselho Gestor do Rubro-Negro, e não só por uma pessoa, como foi anunciado pelo próprio clube na época.

- É um prazer voltar ao futebol. Fui vice de futebol em 2005, um ano muito difícil, o clube totalmente diferente da estrutura que o Flamengo hoje tem, com toda essa estrutura e todos esses profissionais. Vamos trabalhar em conjunto com o trabalho do Rodrigo, com nosso vice-presidente de planejamento, para em 2016 fazermos um trabalho bem diferente do que vinha sendo feito a alguns anos atrás - afirmou Biscotto, em entrevista coletiva.

Biscotto apresentação (Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo Oficial) 
Novo vice-presidente de futebol do Flamengo, Gerson Biscotto foi apresentado ao lado de Rodrigo Caetano, Eduardo Bandeira de Mello e Flávio Godinho nesta sexta-feira, na Gávea, sede do clube (Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo Oficial)

Atual vice de remo do Flamengo, Biscotto vai acumular os cargos. Ele já teve passagem pela vice-presidência de futebol em 2005. Na ocasião, obteve maus resultados com o time e saiu antes da virada do ano, alegando problemas de saúde ocasionados pela "pressão de ficar ligado 24h ao futebol do clube".

Nessa segunda passagem pelo cargo, Biscotto se mostra confiante quanto aos resultados do time, inclusive para 2015. O vice de futebol comparou a situação atual da equipe à de 2009 e disse que, com o elenco atual sob comando de Oswaldo de Oliveira, o clube tem tudo para brigar na parte de cima da tabela.

Gerson Biscotto Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo Oficial)- Acredito muito nesse elenco. Acho que com a chegada do Oswaldo, ele vai ter tempo. Tenho certeza que o comando do Oswaldo, o elenco tem tudo para chegar. Tenho quase certeza de que vamos brigar lá em cima, até pelo título. Em 2009, a situação era talvez pior e o Flamengo chegou - afirmou.

A situação do clube nesses dois anos, no entanto, é diferente. Em 2009, quando foi campeão brasileiro, o Rubro-Negro tinha 29 pontos conquistados a essa altura do campeonato. Ocupava a nona colocação, oito pontos atrás do Internacional, líder. Em 2015, na 13ª posição, o Flamengo somou 26 pontos, e está a 17 pontos do Corinthians, primeiro colocado.

Eduardo Bandeira de Mello, presidente do clube, acredita que a vivência de Biscotto em divisões de base se enquadra nos objetivos rubro-negros no momento.

- Além de ele ser uma figura extremamente querida no Flamengo, e de ter exercido várias funções, o Gerson é uma pessoa que tem vivência muito grande no trabalho de categorias de base, que a gente quer priorizar sempre mais. Coordenou as categorias de base do Flamengo e hoje vai nos ajudar muito mais. Nesse momento, a presença do Gerson nesse dia-a-dia vai permitir que trabalhemos em parceria com a vice-presidência de planejamento. Eu acho que não muda nada na nossa estrutura, nada em relação a prioridade que sempre demos e daremos a administração profissional - afirmou.

Confira outros trechos da coletiva de Biscotto:

Diferença entre Flamengo de 2005 e Flamengo atual
Iniciei dizendo que o Fla hoje é outro. Alguns sabe perfeitamente a situação de 2004. Recebi 2005 com sete jogadores, sendo dois titulares. E conseguimos durante o campeoanto fazer a estrutura do time que foi campeão na Copa do Brasil em 2006. Isso foi com muita dificuldade, porque não tinha dinheiro. Era um ano que o Fla tinha problemas de certidões. Hoje é diferente. Não tem termo de comparação trabalhar hoje com a equipe que o Flamengo tem. Com certeza vamos ter um trabalho interessante e produtivo

Trabalhar com nomes de peso
Quero se for possível lidar com dez jogadores do nível do Guerrero. Tendo do lado um profissional como o Caetano, é tranquilo.

Por que saiu em 2005?
Tudo no futebol é resultado. Em 2005, fizemos um trabalho trazendo jogadores e o resultado não veio conforme a gente esperava. Acho mais do que natural que, se eu não estou sendo competente, vir outro. Não tive pressão, não tive nada.

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